quinta-feira, 25 de outubro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

kjgxzalhmbdsalhkrf. Entendeu?

  Me chamo Ester Fitelis Cordeiro, autora dos textos postatos aqui. Hoje só quero conversar porque me sinto  carente e solitária.

  Sempre imagino com quem estou dialogando ou monologando enquanto tenho me deticato ao blog. Me bate a curiosidade de saber se ententem o que eu digo, se sentem dificultade em ler meus textos, se são cansativos e sentem prequiça de terminar o que foi compartilhado. Espero que sintam-se sempre encorajados a terminar, pois é a única esperança que tenho de ser ententida.

  Quando eu era criança escrever era fácil, mas só porque não se tratava de um hábito diário. Ler meus textos? Ah, isso sim era difícil. Ainda mais quando eu não tinha boracha. Escrever aqueles famosos bilhetes de amor pra mamãe sempre tinha que vir acompanhado de um grito de socoro, dela, é claro. E olha que eu sempre fui esforçada. Vocês só não imaginam o guanto.

  Pensando agora  vejo que era a única coisa que eu poderia fazer, visto que, lutar contra meu cérebro não adiantaria. Por que? Ora, se chegaram até aqui movidos pela curiosidade sou grata em explicar. Meu cérebro simplesmente confunde algumas fonéticas. Essa dislexia é bem comum entre pessoas com habilidades plásticas*, fato quer não me importa. O que me importa é saber disso e me alavancar com esse conhecimento, até ontem. Até ontem eu me orgulhava de nunca ter deixado esse aspecto da minha vida me parar, entretanto, hoje eu gostaria (não exatamente) que tivesse me parado, só e não somente, por sentir saudades dos ontens que vivi.

  Eu não quero ser conclusiva. Eu ainda troco as palavras quando escrevo, ainda vivo o presente em função do futuro, ainda não aprendi a voltar para o passado e nem devo, ainda sinto medo e saudades arrasadoras. Vou deixar assim sem end. Só vou tá? Só vou.


*Pesquisas na internet apontam esse indicador