domingo, 28 de julho de 2013

relatos de uma bêbada

Ah, baby, como eu quero deixar você. Ah, baby, como eu sempre quis...

Alto piedade talvez. Penso que de tudo na vida você sempre foi minha última parada e aqui estamos. Já devia(mos) saber, não sou boa o bastante, não sei ser. Quem vai me condenar aqui? estou segura no mundo que criei pra mim e pra minha estúpida mania de vitimizar-me. Passei quase uma semana pensando em como estancar minha mediocridade e continua sangrando. 

Ainda me pergunto por qual razão voltou. Valho tanto o esforço ou a culpa pesa mais que ti? Não importa no fundo.

Confessarei uma tragédia como se não estivéssemos cheias dela: amo-te tanto que escolhi viver. Mas sei bem que não fui feita para a vida, sabe? Entenda, meu espírito niilista é maior que mim mesma. Céus! O mesmo céu que nunca vou alcançar. Oh, Deus! Outro que já me esqueceu. Se eu me esquecer de mim estarei salva, mas depois de 20 anos ainda não o fiz. Merda.