Hoje
eu acordei mais apegada que o normal. Vai ver é a gripe, vai ver é o
clima frio que acaba sensibilizando qualquer coração de pedra. O que eu
sei é que não foi uma saudade comum, não foi uma saudade disso ou
daquilo, foi uma saudade de tudo e de todos. Acabei esbarrando na
franqueza do meu próprio coração e a incapacidade de esconder que existe
uma nostalgia acolhedora no tempo que passou. Que você estava nele
junto com tantas outras pessoas que a vida levou não pude me permitir
esquecer também. Acho que por isso ando extremamente insegura com o
futuro, extremamente forçosa a fim de me manter no presente, seguindo em
frente com brutalidade, embora eu saiba que não há outra possibilidade
mais branda. Acho que não acertei o tom porque parei de escutar a
música. E se você me
perguntar o que significa isso tudo, vou dizer que não sei. Vou dizer
que só consegui ir até a metade de tudo. Não sei se é hora de te largar
também. Não sei se você vai ler isso, não sei se vai responder ou ao
menos se vai enteder, honestamente seria bom que não entendesse porque
meu texto é totalmente expontâneo e despretensioso. Bom, acho que vou
parar por aqui, pois se tratando de quem está no meio eu não saberia
chegar em lugar algum mesmo.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Sou uma penteadeira
Não existe conforto quando tudo é saudade e a possibilidade de todo o resto também é. Encarar estar presa no presente sem todas as coisas que gostaria que estivesse presente é desgastante. Parei no meio segurando o que foi e o que vai ser e ambos os dois correspondem a vetores em lados opostos me anulando. Eu sei que existe uma carga nostálgica em ficar na cama por mais tempo do que deveria, mas passei a não compreender nada que não se encontre no perímetro da mesma. E por fim o medo de ser mobília me assalta novamente o espírito.
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