Hoje
eu acordei mais apegada que o normal. Vai ver é a gripe, vai ver é o
clima frio que acaba sensibilizando qualquer coração de pedra. O que eu
sei é que não foi uma saudade comum, não foi uma saudade disso ou
daquilo, foi uma saudade de tudo e de todos. Acabei esbarrando na
franqueza do meu próprio coração e a incapacidade de esconder que existe
uma nostalgia acolhedora no tempo que passou. Que você estava nele
junto com tantas outras pessoas que a vida levou não pude me permitir
esquecer também. Acho que por isso ando extremamente insegura com o
futuro, extremamente forçosa a fim de me manter no presente, seguindo em
frente com brutalidade, embora eu saiba que não há outra possibilidade
mais branda. Acho que não acertei o tom porque parei de escutar a
música. E se você me
perguntar o que significa isso tudo, vou dizer que não sei. Vou dizer
que só consegui ir até a metade de tudo. Não sei se é hora de te largar
também. Não sei se você vai ler isso, não sei se vai responder ou ao
menos se vai enteder, honestamente seria bom que não entendesse porque
meu texto é totalmente expontâneo e despretensioso. Bom, acho que vou
parar por aqui, pois se tratando de quem está no meio eu não saberia
chegar em lugar algum mesmo.
Isso não parece você.
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ResponderExcluirQuem de mim você conheceu afinal de contas?
ResponderExcluirAcho que não sei até hoje. Mas não parece.
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