segunda-feira, 9 de julho de 2012

Memórias de uma puta

 Geme.
E a cada respirada:
Sua puta!


Eu sei que você gosta.
Como? Se nada para ela lhe chegava com agrado.

Não.
Gosto de plástico,
cheiro de plástico,
cor de plástico.
Falso.

Um segundo.
Não quero mais.
Agora tenho para quem voltar.

E o animal ferido (a puta) parou de sangrar.

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